quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alunos Inteligentes

Recebi esse texto de Ane Carolina Magalhães, minha aluna do
6º Ano (inteligentíssima) que descreve um pouco do cuidado que nós educadores devemos ter com a avaliação da aprendizagem. A avaliação deve conter parâmetros claros e significativos e não estar solta, sem sentido algum.
Segue texto: 

Professores Desconcertados... 
...ALUNOS... INTELIGENTES (?)

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!
 ( Faz sentido!)
 
 Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor:- Mais depressa!
Aluno:- Nós corremos, vós correis, eles correm!
 (E não é verdade?)
 
Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.
 (alguma dúvida?)

Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!
 (a lógica explica...certinho!)
 
Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute??? está certo!)

Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas..
(me diga onde ele errou?)

 Um aluno de Direito a fazer um exame oral: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se....
Diz o aluno:Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(tem lógica...)
 
PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.
 (Uauuuuu)

 
PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.
(sem comentários)


PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
 (sem noção....kkkkkkk)

 
PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora.
 (a melhor de todas,  sem dúvida!!!!!!!!!!!)

domingo, 24 de julho de 2011

Sonhando com o Mestrado

Na sexta-feira, dia 22/07/2011 me inscrevi para a Seleção de Aluno Especial do Mestrado em Educação na Contemporaneidade da UNEB. A Disciplina escolhida foi "Formação do Educador", em que pretendo discutir sobre uma nova concepção avaliativa na educação, principalmente na Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Segue a justificativa construída com o apoio, correções e orientações da colega, professora Mille Caroline

"A pretensão em ocupar uma vaga como aluno especial na Disciplina “Formação do Educador”, representa um enriquecimento de elementos teóricos e metodológicos capazes de fundamentar um projeto de pesquisa que a priori denomino: "Repensando a Prática de Avaliação da Aprendizagem Escolar: Por uma outra Abordagem”, na Escola Municipal Professora Nair de Almeida Brito Souza, em Nazaré, cidade localizada no recôncavo baiano, conhecida historicamente pela educação desenvolvida no antigo Colégio, chamado Educandário Clemente Caldas. Uma Escola Normal, que atendia professoras de Nazaré e cidades circunvizinhas. A partir da pesquisa in locu, será observado a importância e desafio dos professores da Escola Municipal Professora Nair de Almeida Brito Souza, desenvolverem espaços pedagógicos que propiciem a efetivação de uma avaliação da aprendizagem, enquanto instrumento contínuo. Embora a avaliação seja um dos elementos mais importantes do processo de ensino e aprendizagem, a sua prática majoritária nas escolas é utilizada como instrumento de poder. Percebe-se que ainda pratica-se uma avaliação que não condiz com a necessidade contextual e não se configura como uma avaliação que efetivamente traduz a realidade do nível de conhecimento que os educandos possuem, ou podem vir a possuir. É preciso um repensar sobre esse elemento que tem sido desenvolvido nas escolas de uma forma distorcida e que a cada dia se distancia mais e mais da avaliação da aprendizagem considerada mais adequada. Por esse motivo, a escolha pela Disciplina Formação do Educador, servirá como subsídio para mediar minha futura pesquisa, me proporcionando um novo olhar, uma profunda reflexão e novas discussões sobre outras concepções avaliativas, em que notas ou conceitos não sejam as únicas formas de avaliação. Dessa forma, a escola compreenderá que a sua função é diagnosticar, mediar e garantir a aprendizagem, ao invés de medir, julgar e consequentemente “selecionar” os aprovados e “excluir” os reprovados".

                                                                                                                                                                                     Alexsandro Conceição.
  

terça-feira, 19 de julho de 2011

A Caminho de Salvador

Na segunda-feira, dia 18 de julho, viajei para prestar uma seleção, a fim de ocupar uma vaga como coordenador de área num projeto da EJA, no Núcleo de Extensão (PROEX), Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

sábado, 30 de abril de 2011

Aos Alunos e ao Amigo

Gostaria de agradecer pelos comentários de todos.

Portfólio Docente

Utilizo sempre o portfólio que é um elemento de organização e arquivo de registros das aprendizagens dos alunos, selecionados com a intenção de fornecer uma síntese do percurso ou trajetória de aprendizagem. A forma dicionarizada desta palavra é “Porta-fólio” (pasta ou álbum para guardar folhas de papel, com desenhos, imagens, produções de um artista ou autor).
"As traduções em Língua Portuguesa vêm utilizando “portifólio”. Há um consenso sobre as dimensões que devem constar da avaliação de um portifólio:
·         A auto-avaliação pelo aluno;

·         A avaliação pelo (a) professor (a), a partir de: critérios formais e técnicos (objetivos executados, forma de apresentação); critérios qualitativos (relativos ao progresso do aluno, tendo em vista seus patamares iniciais e as aprendizagens ou capacidades evidenciadas);

·         A apresentação de dados concretos sobre os progressos dos alunos para os seus pais.

O sentido maior do uso desse instrumento seria o registro acumulativo e progressivo de dados pertinentes às aprendizagens, em torno de duas direções que o aluno se coloca: o que aprendi? De que forma aprendi? A partir desses eixos, construirá o registro de ações, atividades espontâneas ou dirigidas pelo professor ou pela professora, produções próprias ou reproduções de informações ou documentos, coletas de informações em outras fontes, apreciações e dificuldades. A periodicidade de sua elaboração é determinada pelos objetivos de cada etapa de aprendizagem e pelas motivações ao longo do processo, podendo ser trimestral ou mesmo anual.
Os portifólios não são registros destinados apenas a crianças ou alunos. Pode ser muito valiosa e prazerosa a elaboração do portifólio de professor (a).
É importante, ainda, que professores e professores que alfabetizam compartilhem suas experiências de uso de portifólios em seus trabalhos, registrando suas impressões sobre o significado desse instrumento em sua prática de ensino, seus efeitos nos alunos e nas famílias. Caso não existam essas experiências, a constituição de grupos de estudo sobre o tema e a realização de oficinas podem ser boas estratégias iniciais".

                                                                                                                                     (Pró-letramento)









Tendências Pedagógicas


As Tendências Pedagógicas que orientam a maioria dos professores e professoras no processo educacional, ainda hoje, são as Tendências Liberal Tecnicista e Liberal Tradicional. Na verdade, o que observamos são influências e resquícios dessas tendências, que oficialmente já entraram em desuso.   
O termo "liberal" nada tem a ver com algo “democrático”, “aberto à participação” ou relacionado a “progresso”. Este termo surgiu, advindo do sistema capitalista que defendia o predomínio da liberdade e dos interesses individuais na sociedade e a organizou com base na propriedade privada dos meios de produção. (LIBÂNEO, 1996, p. 21)
            A Tendência Liberal Tradicional consiste em preparar os alunos intelectual e moralmente para assumirem seu papel na sociedade. A escola tem um compromisso com a cultura, deixando para a sociedade a preocupação com os problemas sociais. Os alunos que não conseguem avanços devem procurar o ensino técnico–profissionalizante. Os conteúdos valorizados são os conhecimentos e valores acumulados pela sociedade e que são “passados” como verdades absolutas e inquestionáveis. O método é baseado na exposição verbal, na repetição e memorização. A autoridade do professor é necessária para garantir a passividade, a atenção e o silêncio dos alunos. Os conteúdos são dados numa progressão lógica, através de interrogatórios orais, exercícios e trabalhos para casa, além de provas escritas. De concepção positivista, essa tendência surgiu durante a sociedade feudal, se estendeu até 1945 (segunda guerra mundial) e tem como principal teórico o sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917).
            Já a Tendência Liberal Tecnicista, teve como principal pensador o norte-americano Burrus Frederic Skinner (1904-1990) e surgiu entre os anos de 1964 a 1980. Nessa tendência, a escola funciona como modeladora do comportamento humano e objetiva produzir indivíduos com “competência” para o mercado de trabalho. Há uma ênfase na técnica e no controle das condições ambientais, a fim de garantir a transmissão e recepção de informações. O professor é visto como o elo da relação entre o aluno e a verdade científica. Com concepção behaviorista, essa tendência entende o ensino como um processo condicionante através dos “reforços positivos”. O objetivo maior dessa pedagogia é o estudo científico do comportamento. Segundo Skinner: “Se a ocorrência de um (comportamento) operante é seguida pela apresentação de um estímulo (reforçador), a probabilidade de reforçamento é aumentada.”
            Pela incompletude dessas tendências no atual contexto, adotamos a perspectiva construtivista, pois entendemos que o construtivismo surge em contraposição ao ensino mecânico, dogmático em que os educandos não participam da construção do seu conhecimento. O Construtivismo apoia-se no princípio de que o conhecimento adquirido não é algo que vem de fora, de uma pessoa para outra ou através de leituras apenas, e sim, através de experiências que participamos ativamente, conhecendo-as, pesquisando-as, experimentando-as e refletindo sobre elas. Dessa forma - numa sociedade do conhecimento, da tecnologia e da comunicação - entendemos que a concepção construtivista melhor contempla o momento atual no qual estamos inseridos.       

domingo, 27 de março de 2011

"Encarnação" Encarnou em Mim

 A leitura do livro "Encarnação", de José de Alencar tem me trazido muito prazer. O objetivo dessa leitura é  o trabalho de Literatura no Colégio Educandário Jardim das Oliveiras com o 9º Ano.